Sangrando desde o dia 26 de abril, o Açude Orós terá, a partir da próxima segunda-feira(26/05), sua válvula dispersora, responsável por formar o chamado “véu de noiva”, e a sua turbina, fechadas temporariamente. Com isso, a liberação de água será suspensa por 15 dias, tanto para o abastecimento humano em cidades e distritos vizinhos quanto para a perenização do Rio Jaguaribe.
Essa interrupção temporária vai ocorrer devido a uma ação de reforma e modernização nas instalações do reservatório. Segundo Welliton de Souza Ferreira, representante da Companhia de Gestão de Recursos Hídricos (Cogerh), em entrevista ao Diário do Nordeste, um dos fatores que influenciam a interrupção da liberação de água é o fato que a execução dos serviços demanda mergulho na comporta e com essa estrutura aberta há risco “da pessoa ser sugada”. Além disso, está sendo avaliada a possibilidade de troca de válvulas por equipamentos mais novos.
Com o serviço de modernização, Wellington diz que a barragem terá um certo grau de automação, possibilitando que ela seja acionada remotamente. O gerente também informa que em 2025, o Orós já passou por recuperação das paredes, limpeza e pintura do sangradouro.
A interrupção temporária da liberação das águas do Orós não afetará a população que deseja utilizar a área de sangria do açude para banho. “A sangria vai continuar e as pessoas podem continuar tomando banho. Só não terá válvula. E o volume na lâmina (no sangradouro) pode até aumentar. Até agora não passou de 5 centímetro, mas pode aumentar”, indica Welliton. Isso porque, como haverá paralisação de liberação de água pela válvula, a retenção na barragem poderá aumentar a água no sangradouro.
Por: Redação Caririensi