Nesta segunda-feira (1), o presidente, Nicolás Maduro, afirmou que o seu país está pronto para a “luta armada” caso o território venezuelano seja invadido pelos Estados Unidos. O ditador considera a mobilização militar anunciada por Washington nas águas do Caribe como uma “ameaça”. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia demonstrou apoio a Maduro também nesta segunda.
“A parte russa confirmou seu total apoio e solidariedade às autoridades bolivarianas na questão da proteção da soberania nacional e expressou sua firme rejeição ao uso de instrumentos de pressão política e enérgica sobre Estados independentes”, diz o comunicado da Rússia.
Rússia e Venezuela são parceiros diplomáticos e anteriormente já haviam assinado um acordo que abrange o combate ao terrorismo e ao extremismo, controle de armas e cooperação pacífica em ambas áreas. Maduro busca apoio internacional para impedir a intervenção dos navios dos EUA.
“Nós estamos em um período especial de preparação máxima. E em qualquer circunstância, vamos garantir o funcionamento do país“, disse Maduro a jornalistas.
Atualmente, três navios de guerra dos EUA se dirigem para as proximidades da Venezuela, transportando cerca de 4 mil militares. A movimentação naval acontece após os EUA classificarem Maduro como chefe do cartel de Los Soles. A suposta ligação de Maduro com o grupo, sem provas concretas, surge em meio a uma mudança nas políticas norte-americanas de combate ao tráfico internacional de drogas.
Por: Redação Caririensi