O Vaticano publicou um documento, aprovado pelo Papa Leão XIV, em que considera “inaceitável” a nomeação de Maria, mãe de Jesus, como mediadora direta entre Deus e a humanidade. O texto, publicado na terça-feira (14), procura combater qualquer devoção que exclua a participação do Cristo.
“O título de ‘mediadora’ é considerado inaceitável quando assume um significado que exclui Jesus Cristo. No entanto, pode ser usado adequadamente desde que expresse uma mediação inclusiva e participativa que glorifique o poder de Cristo”, diz o Dicastério para a Doutrina da Fé.

O escrito reafirma os dogmas católicos sobre o papel de Maria. A mãe de Jesus exerce a função de “cooperadora” na “obra da salvação”. Ela seria, portanto, subordinada e dependente de Jesus. A referência a Nossa Senhora como “Corredentora” é classificado como inadequado, porque a redenção vem apenas de Jesus Cristo. Termos como “Mãe dos Fiéis” ou “Mãe dos Devotos” estão corretos, pois reconhecem a maternidade mariana, dada por Jesuas na cruz, segundo a interpretação católica.
“Tudo em Maria está orientado para a centralidade de Cristo e sua obra salvífic escreveu a Santa Sé.
Por: Redação Caririensi

