Dois ministros votam pela manutenção da prisão de Bolsonaro e não citam a alegação de suposto “surto”

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Nesta segunda-feira (24), os ministros Alexandre de Moraes e Flavio Dino, da Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal), votaram a favor da manutenção da prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, decretada no sábado (22). Bolsonaro (PL) afirmou durante audiência de custódia, no domingo (23), que tentou romper a tornozeleira devido a alucinações causadas por remédios que havia ingerido.

Bolsonaro violou dolosa e conscientemente o equipamento de monitoramento eletrônico, conforme comprova o relatório da SEAP/DF”, afirmou Moraes durante o voto.

O ex-presidente disse, em depoimento, que acreditou haver algum tipo de escuta em sua tornozeleira, o que elevou a um quadro de paranoia. Os medicamentos teriam sido receitados quatro dias antes do ocorrido. Na manhã desta segunda (24), Moraes não citou a alegação sobre o suposto “surto” e ressaltou a conduta do réu em desrespeito à Justiça e às medidas cautelares.

Na audiência de custódia, realizada em 23 de novembro de 2025, Jair Messias Bolsonaro, novamente, confessou que inutilizou a ‘tornozeleira eletrônica’, cometendo falta grave, em ostensivo descumprimento da medida cautelar e patente desrespeito à Justiça”, afirmou o ministro.

Por: Redação Caririensi

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