Aumenta o número de casos de HIV em Juazeiro do Norte e Crato; saiba mais

A região do Cariri contabilizou 314 adultos infectados pelo vírus HIV desde janeiro de 2020, mantendo uma média anual de 63 casos. Embora os números mostrem uma certa estabilidade, o cenário chama atenção para os desafios na conscientização, diagnóstico e combate ao preconceito envolvendo o vírus e a AIDS.

De acordo com dados recentes, em 2023 foram registrados 68 novos casos, número semelhante ao de 2022, com 71 confirmações. Em 2020 e 2021, os registros foram de 54 e 52, respectivamente. No entanto, 2024 começou com sinais de alerta, já que Juazeiro do Norte, maior cidade da região, continua liderando os casos, somando 111 ocorrências nos últimos cinco anos — média de 22 novos diagnósticos anuais.

O HIV vai além de uma questão de saúde. “Estamos falando sobre preconceito e as dificuldades associadas às pessoas que vivem com o vírus”, afirma. Nem todo portador do HIV desenvolve a AIDS, que é a forma mais grave da doença, caracterizada pela destruição das células de defesa e o surgimento de doenças oportunistas.

Segundo o especialista, o avanço no tratamento trouxe qualidade de vida para os pacientes. Hoje, com apenas dois comprimidos diários, o HIV pode ser controlado em cerca de dois a três meses. “A pessoa já consegue retornar às atividades habituais, sem limitações no trabalho ou na vida social”, reforça Pablo Pita.

Enquanto cidades como Crato (35 casos), Brejo Santo (27), Missão Velha (19) e Barbalha (18) aparecem entre os municípios com números expressivos de casos, outras localidades, como Abaiara, Assaré, Granjeiro, Nova Olinda, Potengi e Salitre, não registraram nenhuma ocorrência desde 2020.

 

Por: Redação Caririensi

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