Mauro Cid está sob investigação por vários supostos crimes
Em uma reviravolta significativa nos acontecimentos, o ex-ajudante de campo do ex-presidente Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, anunciou que celebrou um acordo de confissão de culpa com a Polícia Federal. A revelação aconteceu na quinta-feira, 7 de setembro, quando Cid comunicou sua decisão ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Mauro Cid está sob investigação por vários supostos crimes, principalmente a venda ilegal de joias valiosas e outros itens doados à Presidência da República durante o mandato de Bolsonaro. Cabe agora ao STF e ao Ministério Público Federal (MPF) aprovar o acordo de delação premiada de Cid e estabelecer suas condições.
Especulações sobre a possibilidade de o Tenente-Coronel Mauro Cid celebrar acordo de delação premiada com a Polícia Federal circulavam desde que seu advogado de defesa, Cézar Bittencourt, assumiu a função de representante legal.
Um acordo de confissão, em termos jurídicos, significa a cooperação do arguido nas investigações, fornecendo detalhes cruciais sobre crimes e potenciais co-conspiradores em troca de determinados benefícios, como redução ou perdão da pena.
Mauro Cid já havia sido interrogado pela Polícia Federal no dia 28 de agosto, suportando mais de 10 horas de interrogatórios relacionados ao caso das joias. Ao mesmo tempo, Jair Bolsonaro e sua ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, compareceram para interrogatório, mas optaram por permanecer em silêncio.
O tenente-coronel Mauro Cid está em prisão preventiva desde maio, enfrentando investigação não apenas pela suposta venda ilegal de joias, mas também por seu suposto envolvimento nos ataques às sedes dos três poderes do governo no dia 8 de janeiro, bem como pela fraude uso de cartões de vacinação dentro da família Bolsonaro.
Por: Redação Caririensi