Ex-jogador e ídolo do Ceará perde mais de R$ 25 milhões em golpe de criptomoedas

Magno Alves injetou na empresa um total de mais de R$ 32 milhões, visando lucros substanciais


Imagem: Reprodução/ Redes Sociais

O renomado ex-atleta e ídolo do Ceará, Magno Alves, viu-se envolvido em um grave golpe relacionado a investimentos em criptomoedas, perpetrado pela empresa Braiscompany, resultando na perda de um montante estimado em R$ 25 milhões. A denúncia inicial foi publicada pelo blog Maurílio Júnior e posteriormente confirmada pelo Esportes O POVO.

Segundo as informações presentes no processo judicial, o ex-jogador iniciou seu investimento na Braiscompany em março de 2021, atraído pelas promessas de retorno mensal entre 10% e 12%. Com o passar do tempo, Magno Alves injetou na empresa um total de mais de R$ 32 milhões, visando lucros substanciais.

No entanto, apesar da aparente promessa de ganhos, os dados obtidos da corretora Binance indicam que o ex-atleta teria recebido apenas cerca de R$ 5,1 milhões em retorno até dezembro de 2022. A partir desse ponto, os repasses cessaram abruptamente, gerando preocupação e levando Magno Alves a tentar rescindir seu envolvimento com a empresa e recuperar os valores investidos. Entretanto, todos os esforços nesse sentido foram em vão, visto que não obteve qualquer restituição.

O desdobramento dessa trama fraudulenta atingiu seu ápice em março de 2023, quando o principal sócio da Braiscompany, Antônio Inácio da Silva Neto, emitiu uma nota pública admitindo que não seria capaz de honrar com os pagamentos devidos aos investidores e sócios. Consequentemente, Antônio Inácio da Silva Neto e sua esposa, Fabrícia Campos, passaram a ser considerados foragidos da Justiça, à medida que várias operações legais foram desencadeadas contra a empresa.

Nos últimos desenvolvimentos, o Ministério Público Federal da Paraíba formalizou uma denúncia contra os proprietários da empresa de criptomoedas, incluindo também o processo de Magno Alves. O ex-jogador está movendo ações legais contra o casal, alegando ser uma “vítima do esquema de pirâmide praticado pelos Promovidos”, como descrito em sua petição de defesa.

Por: Redação Caririensi

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