Bruno Amorim Rodrigues, preso por suposta participação no ataque a uma escola de Sobral, pertence a um grupo criminoso rival ao de Victor Guilherme Sousa de Aguiar, uma das duas vítimas do ataque.
Bruno foi jurado de morte pelo Comando Vermelho (CV) ao abandonar a facção e se aliar ao grupo rival Primeiro Comando da Capital (PCC).
Guilherme, de 16 anos, tinha envolvimento com o CV, diz a polícia. No entanto, ainda não é possível afirmar se ele era membro ou apenas próximo de criminosos.
Com o jovem, foi encontrada uma mochila com drogas e uma balança de precisão. De acordo com a polícia, Victor era fornecedor de drogas na escola. E no momento do ataque os alunos fumavam maconha.
Bruno Amorim afirmou, em depoimento, que é inocente e estava com sua esposa em casa na hora do crime. No entanto, a esposa do suspeito disse que, no dia do crime, eles se encontraram somente à tarde.
Ele teria procurado a mulher depois de quase uma semana separados e “pediu para ficar sem justificar o motivo”. Ela confirmou que ele tem envolvimento com o PCC.
No início da manhã de sexta-feira (5), ao ser procurado pelos policiais, Bruno pulou o muro de casa e se escondeu na residência de uma vizinha.
Os agentes encontraram o homem escondido sob um lençol, no canto de um cômodo da casa. Ao ser questionado sobre a fuga, ele não soube justificar o medo.
A motocicleta utilizada no crime foi roubada sete dias antes do ataque e teve os pneus modificados. Ainda não há informações sobre quem pilotava o veículo.
Por: Redação Caririensi