Justiça espanhola condena técnico da seleção brasileira a um ano de prisão por fraude fiscal

Nesta quarta-feira (9), o atual treinador da Seleção Brasileira de futebol, Carlo Ancelotti (66 anos), foi condenado a um ano de prisão por fraude fiscal cometida na Espanha. O tribunal de Madri destacou que ele foi responsabilizado por não recolher impostos sobre receitas provenientes de direitos de imagem enquanto dirigia o Real Madrid, em 2014.

A irregularidade envolveu um montante aproximado de 1 milhão de euros, o que equivalia à cerca de R$ 6,2 milhões na época. Segundo a legislação espanhola, as penas inferiores a dois anos, em crimes não violentos, geralmente não resultam em prisão para réus sem antecedentes criminais, o que pode evitar a ida do treinador à cadeia. Ele já foi absolvido em um caso semelhante em 2015.

Carlo também foi condenado a pagar multa de 386 mil euros (cerca de R$ 2,5 milhões) à Receita Federal espanhola. A quantia representa menos da metade do que ele ganha à frente da seleção. Seu salário atual é de 10 milhões de euros por ano, o que dá cerca de R$ 5,3 milhões mensais na cotação atual.

Ele também não poderá obter auxílios ou subsídios públicos por três anos. O técnico se juntou à lista de celebridades levadas à justiça espanhola por fraude fiscal. Shakira, Neymar, Messi e Cristiano Ronaldo também já estiveram na mira do fisco espanhol.

Em julgamento realizado em abril, antes de acertar com a seleção brasileira, Carlo se declarou inocente. Os promotores, na época, solicitaram uma pena de prisão de quatro anos e nove meses para o italiano. O treinador ainda não se manifestou sobre a condenação de hoje. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF), também não se manifestou até o momento.

Por: Redação Caririensi

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