O Ministério Público Eleitoral (MPE) solicita a impugnação da coligação entre os partidos AGIR e AVANTE com a oposição do Crato. A decisão, que representa uma nova derrota para os líderes políticos Marcio Bilhar e Florisval Coriolano, pode alterar o cenário político da cidade às vésperas das eleições de 2024.
O pedido de impugnação foi motivado por uma série de irregularidades apontadas pelo MPE na formação da coligação. A Promotoria Eleitoral argumenta que as convenções partidárias do AGIR e AVANTE, realizadas no dia 05 de agosto de 2024, decidiram, por unanimidade, não se coligar para a eleição majoritária.
Contudo, apenas três dias depois, em 08 de agosto, os partidos apresentaram uma ata retificadora alegando “erro material”, indicando que, na verdade, haviam decidido se unir à Coligação Muda Crato.
Com a apresentação de outra ata retificadora no dia 13 de agosto, gerou suspeitas de tentativa de manipulação dos prazos eleitorais. Segundo o MPE, não há qualquer evidência de erro material nas atas originais, que claramente registram a decisão de não se coligar.
Com base nesses fatos, o Ministério Público Eleitoral manifestou-se pelo indeferimento do pedido de alteração no Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (DRAP) da coligação. Essa decisão, se confirmada, pode deixar a Coligação Muda Crato desfalcada, afetando as chances de sucesso de seus candidatos na disputa pelos cargos de prefeito e vice-prefeito.
Por: Redação Caririensi