Saiba porque alguns santos começam “São” e “Santo”

“São” é usado para santos cujos nomes começam com consoantes (ex: São Bernardo, São Pedro) e “Santo” é utilizado quando o nome começa com uma vogal ou H (ex: Santo Antônio, Santo Expedito). Se você descobriu isso recentemente, não está sozinho. Essa regra gramatical é um detalhe curioso e interessante da língua portuguesa.

A regra é simples, todas as vezes em que o nome do santo começa com uma vogal ou H, usa-se “Santo”. Caso comece com uma consoante, utiliza-se “São”. Para o feminino, independentemente da letra inicial, usa-se apenas “Santa”.

Mas por que o nome de alguns santos começa com “São”? Isso se deve à sonoridade na pronúncia das palavras. Os portugueses, ao inventarem essa abreviação de “santo”, fizeram com que ela se propagasse para outras regiões, incluindo o Brasil, com a chegada do catolicismo.

“O português de Portugal tende a pronunciar as palavras juntas, o que depois acaba se refletindo na grafia”, explica o padre Valeriano dos Santos Costa, diretor da Faculdade de Teologia da PUC-SP.

A regra é seguida rigorosamente: nomes que começam com consoante recebem “São” (São Paulo, São Pedro) e nomes que começam com vogal ficam com “Santo” (Santo Agostinho, Santo Antônio). Essa contração é oficial e reconhecida pela Igreja Católica. Gramaticalmente falando, essa distinção evita a cacofonia. Afinal, você consegue imaginar como seria estranho sair por aí falando “Santo João” ou “São André”?

Por: Redação Caririensi

Gostou da matéria, Compartilhe!

Scroll to Top