Os professores das renomadas instituições de ensino superior do estado, incluindo a UFC, UFCA e Unilab, deram início a uma greve a partir desta segunda-feira, 15. A decisão foi tomada após a aprovação unânime em assembleia realizada no último dia 9, em resposta à falta de reajuste salarial por parte do governo federal.
A mobilização faz parte de um movimento nacional em defesa da educação, que busca chamar a atenção para a necessidade de valorização dos profissionais da área. Além do reajuste salarial, as entidades sindicais que representam os docentes também estão demandando a equiparação dos benefícios entre os servidores dos três poderes, a recomposição do orçamento das universidades federais e melhores condições de trabalho.
Outras reivindicações incluem a reestruturação da carreira docente, a garantia de equidade de direitos para aposentados e a revogação de medidas que afetam diretamente os servidores públicos. Após a mais recente rodada de negociações com representantes do governo federal, que ocorreu na última quarta-feira, dia 10, as partes não chegaram a um acordo.
O Palácio do Planalto manteve sua proposta de reajuste salarial zero para o ano de 2024, o que gerou insatisfação por parte dos professores e servidores públicos em geral. Enquanto isso, a greve nas universidades federais do Ceará continua, com os docentes firmes em sua busca por melhores condições de trabalho e valorização profissional.
Por: Redação Caririensi