Além de satisfazer o paladar, o chocolate amargo pode oferecer benefícios à saúde cardiovascular
Uma nova pesquisa publicada na Nature Scientific Reports revelou que o consumo regular de chocolate amargo, composto por pelo menos 50% de cacau, pode ser uma estratégia saborosa para reduzir o risco de hipertensão essencial. Além de satisfazer o paladar, o chocolate amargo pode oferecer benefícios à saúde cardiovascular devido à presença de flavonoides, compostos conhecidos por suas propriedades antioxidantes.
O estudo, conduzido por pesquisadores que analisaram dados de associação genômica e hábitos alimentares, destacou uma relação entre o consumo de chocolate amargo e uma redução no risco de hipertensão essencial. Os flavonoides presentes no cacau parecem desempenhar um papel crucial nesse efeito benéfico, colaborando na prevenção de diversas doenças cardiovasculares.
Além da relação com a hipertensão, os pesquisadores também identificaram uma possível conexão entre o consumo de chocolate amargo e a redução do risco de tromboembolismo venoso, uma condição caracterizada pela formação de coágulos sanguíneos nas veias.
A hipertensão essencial, também conhecida como hipertensão primária, é uma condição em que a pressão arterial aumenta sem uma causa específica identificável. Fatores de risco incluem histórico familiar, sedentarismo, alimentação rica em sal, tabagismo e idade avançada. Se não tratada adequadamente, a hipertensão pode levar a problemas cardiovasculares graves, como doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca e acidente vascular cerebral.
Para ser considerado amargo, o chocolate deve conter pelo menos 50% de cacau em sua composição. Além dos flavonoides, o cacau é rico em nutrientes essenciais, como fibra, ferro, magnésio, fósforo e zinco. Estudos anteriores também sugerem que o consumo moderado de chocolate amargo pode reduzir a fissura por cigarro em fumantes que buscam parar, graças às propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias que auxiliam na redução do estresse e dos sintomas associados à ansiedade.
Por: Redação Caririensi