Hoje Regilanio luta para adaptar sua casa às novas necessidades que surgiram após o acidente
Imagens: Reprodução/ Redes Sociais
Há exatamente um mês, a vida de Regilânio da Silva Inácio mudou drasticamente quando ele sofreu uma lesão gravíssima na coluna em uma academia em Juazeiro do Norte. Hoje, ele luta não apenas para se recuperar, mas também para adaptar sua casa às novas necessidades que surgiram após o acidente. Com um otimismo impressionante, Regilânio compartilhou sua jornada de superação e a busca pelo sonho de voltar a andar.
No dia 4 de agosto, Regilânio, que trabalhava como motorista de aplicativo, foi atingido por um aparelho de musculação com 150kg de carga, o que resultou em uma fratura na coluna. A avaliação inicial dos médicos foi desanimadora, dando-lhe apenas 1% de chance de voltar a andar. No entanto, após uma cirurgia de emergência que durou cerca de quatro horas e semanas de fisioterapia intensa, Regilânio começou a recuperar a sensibilidade nas pernas.
“Já consegui perceber diferença na sensibilidade. Após a cirurgia, eu não sentia nada da cintura para baixo. Agora, já estou sentindo na lateral [parte externa] das coxas. A sensibilidade, a cada dia que passa, está aumentando. Se alguém toca, passa o dedo, eu já sinto”, disse Regilânio em uma entrevista ao G1.
Apesar da longa jornada de reabilitação que enfrenta, Regilânio mantém um espírito otimista e um objetivo claro: voltar a andar. Ele dedicamente se submete à fisioterapia de segunda a sexta-feira, com três profissionais diferentes focados no fortalecimento do tronco, nas pernas e em questões de acessibilidade. Em alguns dias, ele até faz fisioterapia mais de uma vez por dia.
“No fim de semana, infelizmente, eu fico triste porque queria [fisioterapia] todo dia mesmo. No dia que não tem, eu até choro. Graças a Deus, [a sensibilidade] está voltando. Aos pouquinhos, porque é um processo lento”, complementou Regilânio.
Enquanto se dedica intensamente à recuperação, Regilânio também enfrenta o desafio de adaptar sua casa para atender às suas novas necessidades como cadeirante. Ele já gastou cerca de R$ 20 mil em reformas que incluíram a compra de uma cama adequada, uma cadeira de rodas e melhorias no piso da residência.
“São adaptações que um cadeirante precisa. Teve uma cama que foi comprada, cadeira. Também ajeitamos piso”, explicou Regilânio sobre as mudanças necessárias em sua casa, onde mora com a esposa e três filhos. Durante a reforma, ele está provisoriamente na casa da sogra.
“Meus planos pararam todos no dia 4 desse mês”, admitiu Regilânio, referindo-se ao dia do acidente. No entanto, ele mantém o desejo inabalável de voltar a andar, e seu comprometimento com a reabilitação inspira a todos ao seu redor.
Por: Redação Caririensi