A indenização não poderá ser paga devido a uma ordem judicial de falência
Nesta terça-feira, 18, por uma decisão do júri, a gigante Johnson & Johnson foi condenada a indenizar em US$ 18,8 milhões (equivalente a R$ 90,4 milhões) a Emory Hernandez Valadez, um homem da Califórnia de 24 anos que disse ter desenvolvido câncer devido à exposição ao talco de bebê, depois de seis semanas de julgamento. A empresa busca resolver outros casos semelhantes sobre os produtos à base de talco em tribunal dos Estados Unidos.
Relembre o caso
Emory Hernandez entrou com uma ação em 2022 no tribunal estadual da Califórnia contra a J&J, pedindo indenização por danos monetários e alegando que desenvolveu mesotelioma, um cancer mortal, no tecido ao redor de seu coração como resultado da forte exposição ao talco da empresa desde a infância.
Na sentença, o júri considerou a indenização, para compensá-lo por suas contas médicas, dor e sofrimento. No entanto, Hernandez não poderá receber a quantia devido a uma ordem judicial de falência que congelou a maior parte do litígios sobre o talco da J&J.
A empresa pretende apelar da sentença, considerando “inconciliável com décadas de avaliações científicas independentes confirmando que o talco de bebê da Johnsons é seguro, não contém amianto e não causa câncer”.
No júri, no momento das argumenta isso finais em 10 de julho, os advogados da J&J disseram que não havia nenhuma evidência ligando o tipo de mesotelioma do homem ao talco. E os advogados de Hernandez acusaram a J&u de um encobrimento “desprezível” da contaminação por amianto ao longo de décadas.
Testemunha em junho, Hernandez disse que teria evitado o talco caso soubesse que o produto continha amianto. A mãe de Hernandez também testemunhou, e se emocionou ao descrever a condição de saúde do filho.
Por: Redação Caririensi