Prefeito de Juazeiro do Norte e Sisemjun trocam farpas por conta de servidores municipais

Gestor de Juazeiro do Norte questionou a cessão de servidores públicos para atuar no Sindicato, que respondeu o prefeito

Foto:Redes Sociais/Reprodução 
Agência Cariri Ensi
Neste domingo (9), o prefeito de Juazeiro do Norte, Glêdson Bezerra (Podemos) publicou nas suas redes sociais um texto questionando o pagamento a servidores públicos cedidos para atuar no Sisemjun (Sindicato dos Servidores Municipais de Juazeiro do Norte). No texto, o prefeito sugere que o gasto com os funcionários cedidos é muito alto e que eles vão “receber sem trabalhar”, já que não estariam exercendo suas funções originais, e a prefeitura ainda teria que gastar mais contratando substitutos.
A concessão de servidor público para mandato sindical consta no art. 5º, XXXVI e do art. 60, § 4º, IV, da Constituição da República. Ademais, por força do disposto no § 2º, do art. 5º, da Constituição, o direito à licença para o exercício de mandato classista ou sindical reveste a indumentária de direito social, de cariz fundamental, representando, pois, uma importante conquista social dos trabalhadores.
Apesar disto, o gestor ainda publicou uma enquete para saber se seus seguidores “concordam” com a cessão, criando uma rixa entre o cidadão comum e os servidores públicos. Alguns dias atrás, uma outra enquete do prefeito causou polêmica, onde procurava saber se seus seguidores aprovavam os governos de Camilo Santana (PT) e do presidente Bolsonaro (sem partido). Para alguns internautas, o prefeito só queria saber quem o eleitorado preferia para apoiar em 2022. O presidente do MDB no Ceará, Eunício Oliveira, também criticou a atitude do gestor.
Em resposta, o Sisemjun disse que o prefeito precisava ser transparente quanto ao seu próprio salário, do vice-prefeito, secretários de governo, assessores, pessoal indicado para cargos de chefia e seus substitutos. O gabinete de Glêdson possui 50 servidores, entre eles 39 comissionados, sete concursados, dois agentes políticos, um estável e um concursado com portaria

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