Os supostos esquemas milionários teriam iniciando ainda durante o governo Dilma Roussef
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A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (7), uma operação para apurar um suposto esquema de corrupção milionário envolvendo gráficas que imprimiam as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A ofensiva aponta um superfaturamento de R$ 130 milhões nos contratos firmados entre 2010 e 2019.
Os mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em Brasília. Além de corrupção passiva e ativa, os agentes investigam crimes contra a lei de licitações, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Os investigados são servidores do Instituto Nacional de Estudos Educacionais (Inep), instituição vinculada ao Ministério da Educação e responsável pela elaboração e aplicação do exame. A PF aponta que os funcionários são suspeitos de “enriquecimento ilícito”.
Segundo a Folha de São Paulo, os supostos esquemas teriam iniciando ainda durante o governo Dilma Roussef e perdurariam até os primeiros meses da gestão de Jair Bolsonaro.
Fonte: Diário do Nordeste