Generais ficam de fora do grupo de coordenação de campanha de Bolsonaro para 2022, diz revista
Foto: Fábio Rodrigues – Pozzebom / Agência Brasil
Generais com gabinete no Palácio do Planalto não fazem parte, até então, dos planos para compor a coordenação de campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). A informação é da revista Veja, que diz que o grupo liderado pelo senador Flávio Bolsonaro (PL), filho do presidente, conta com o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), o ex-deputado Valdemar Costa Neto (PL) e o deputado Marcos Pereira (Republicanos).
Os nomes supracitados compõem quadros de partidos do chamado Centrão; grupo com o qual Bolsonaro tenta costurar aliança para a disputa eleitoral de 2022. A revista diz ainda que, dentre os generais que despacham como ministros, o chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Luiz Eduardo Ramos, teria se oferecido para ajudar.
Já o general Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) ainda não procurou os membros da coordenação para dialogar. Em 2018, durante convenção do PSL que oficializou Bolsonaro como candidato, Heleno cantava: “Se gritar pega Centrão, não fica um, meu irmão”. A música era uma paródia que trocava a palavra “ladrão”, que consta na letra original da música Reunião de Bacanas, por centrão.