O pastor Daniel Medeiros Batista teve prisão preventiva decretada no dia 30 de junho, acusado de assédio sexual por várias mulheres
Reprodução/Agência Cariri En Si
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Kamila Brito, delegada titular da Delegacia da Defesa da Mulher (DDM) de Crato, diz ter interrogado o pastor Daniel Medeiros e que ele é investigado sobre possível estupro, estando à disposição da Justiça. O pastor continua detido e o seu advogado Siralan Sabiá questionou a prisão preventiva dele, alegando que não existe nenhum indício de prova material, somente um testemunho de uma suposta vítima.
Em entrevista para o repórter Luka Alves, o Dr. Siralan clama pela soltura imediata do pastor, que segundo ele, tem prisão preventiva mantida de forma inadequada, ferindo os princípios da jurisprudência brasileira. Segundo ele, as ações da Delegacia da Defesa da Mulher (DDM) de Crato, ao efetuar a prisão não deu chances de defesa, se baseando apenas no testemunho de uma única denunciante, que fazia referências ocorridas há muito tempo.
Na ocasião, a delegada Kamila Brito em entrevista ao Sistema Verdes Mares, disse que: “Notamos que ele tinha o mesmo modus operandi. Ele costumava ligar para as vítimas e levá-la para um lugar onde eles ficavam a sós. Ele tentava se aproveitar delas e com algumas praticava atos libidinosos”.
Na entrevista, o Dr. Siralan Sabià afirmou que: “Sei do brilhante trabalho que a Delegacia da Mulher faz, Dr. Débora em Juazeiro e Dr. Kamila aqui, são profissionais maravilhosas, o trabalho que elas executam. Mas hoje chega uma denúncia de assédio, chega uma denúncia, as mulheres elas tomam uma repulsa e já automaticamente aquilo ali já torna um criminoso. O caso do pastor Daniel foi isso.”
Texto: Marco Leonel
Reportagem: Luca Alves
Imagens: Lucas Vieira