Dono de ‘pula-pula’ é preso por suspeita de estuprar menina de 5 anos em Juazeiro do Norte

O proprietário de brinquedos infláveis (tipo “pula-pula”), que ficam instalados em uma praça de Juazeiro do Norte, no Cariri cearense, foi preso em flagrante por suspeita de estuprar uma menina de 5 anos, na tarde desta sexta-feira (9). Ele já responde a dois processos pelo mesmo crime, cometidos em 2009 e 2016.

Reprodução/Redes Sociais


Conforme a delegada da Mulher da Cidade, Déborah Gurgel, a vítima e outras crianças foram convidadas para brincar no galpão onde os brinquedos são guardados. Ao chegar, todavia, o suspeito teria permitido apenas a entrada da vítima. 
À mãe, a menina relatou que o homem a obrigou a assistir vídeos no celular, tirou a própria roupa e a dela. A delegada disse que as outras crianças, que ficaram do lado de fora, relataram ouvi-la pedindo para parar.
Ao retornar para a casa da avó paterna, a menina ligou para a mãe e relatou o abuso. A mãe, então, foi para a residência do acusado e chamou a Polícia. 
Segundo a delegada, o resultado provisório do exame de corpo de delito feito pelo Instituto Médico Legal (IML) deu positivo para a prática de atos libidinosos. 
O homem está preso. Ele foi autuado em flagrante pelo crime de estupro de vulnerável. A delegada informou que a investigação segue para tentar averiguar se há outras vítimas neste caso.   
O QUE DIZ O SUSPEITO

Conforme a delegada Déborah Gurgel, o homem negou o crime. 
Ele alega que sequer viu essa criança no dia do fato, que não conhecia a criança; o que a gente já sabe que não procede, porque a residência da avó da criança é muito próxima ao local, a esse galpão, onde ele guarda esses brinquedos”, aponta.
“É costume essa criança ir para esse local, inclusive com outras crianças, a gente já sabe que as informações que ele nos ofertou não são procedentes”, enfatiza. 
O QUE FAZER EM CASOS DE VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomenda que, caso pais ou responsáveis identifiquem um ou mais dos indicadores listados abaixo, antes mesmo de conversar com a criança/adolescente, procurem ajuda de um especialista.
No caso de adolescentes, há muitas características que são semelhantes às da própria fase desenvolvimento. Por isso que é importante ter avaliação de alguém que é especialista nisso – psicólogo, professor ou pediatra, por exemplo.
Ou ainda, muitas vezes por se sentir culpada, envergonhada ou acuada, a criança/adolescente acaba não revelando verbalmente que está ou que viveu uma situação de abuso. Mas há situações também em que ela tenta contar para alguém e acaba não sendo ouvida.
“Por isso, o principal conselho dos especialistas é sempre confiar na palavra dela. É importante que quando a criança/adolescente tentar falar alguma coisa, que ela se sinta ouvida e acolhida. E, nunca questionar aquilo que ela está contando ou tentar responsabilizá-la pelo ocorrido“, orienta a SBP.
Reprodução/Diário do Nordeste

Gostou da matéria, Compartilhe!

Scroll to Top