Além de reforçar o crime e prestar solidariedade à vítima, eles indicaram necessidade de denunciar casos do gênero
Após Pamella Holanda, esposa do DJ Ivis, divulgar vídeos sendo espancada pelo marido, no domingo (11), gestores públicos e parlamentares do Ceará se manifestaram sobre o assunto. O caso, que está gerando repercussão nacionalmente, mobiliza políticos de várias correntes ideológicas e reabre o debate sobre as medidas adotadas por autoridades e poder público para conter um problema social grave e silencioso que é a violência doméstica.
Um deles foi o prefeito Sarto Nogueira (PDT), que publicou uma mensagem no Twitter sobre o caso, nesta segunda-feira (12).
“A violência contra a mulher é inadmissível e se torna ainda mais cruel e repugnante na presença de filhos”, disse Sarto. Isso porque as imagens mostram, em dois momentos, Pamella Holanda sendo agredida na presença de sua filha com meses de idade.
Em live, na manhã desta segunda, o prefeito reforçou o repúdio às agressões, principalmente, a mulheres e também às minorias.
Determinei ao secretário de Direitos Humanos e Desenvolvimento Social, Cláudio Pinho, que acompanhe o caso e ofereça assistência.
O prefeito citou, ainda, equipamento do município para acolhimento de casos como esse: o Centro de Referência e Atendimento à Mulher em Situação de Violência Francisca Clotilde, da Rede de Atendimento e Enfrentamento à Violência.
O governador Camilo Santana também repudiou o ocorrido e determinou que a polícia desse resposta “rápida e efetiva ao caso”.
O chefe do Executivo Estadual também indicou que a Secretaria de Proteção Social, por meio da Casa da Mulher Brasileira, atuasse prontamente no apoio à vítima.
Repugnante e inaceitável! Que esse caso de Pamella e todos os outros casos de violência contra mulher, que ocorrem todos os dias, recebam a punição devida, e as vítimas tenham o respeito e o acolhimento necessários. (cont)
— Camilo Santana (@CamiloSantanaCE) July 12, 2021
ASSEMBLEIA REPUDIA A VIOLÊNCIA
Da mesma forma, posicionou-se Evandro Leitão (PDT), presidente da Assembleia. “Estamos aterrorizados com as agressões sofridas por Pamella Holanda. Não podemos normalizar ou relativizar a violência doméstica”, declarou.