Os pipeiros do Cariri dão prosseguimento a uma antiga tradição de soltar pipas e buscam criar uma fundar uma associação para legalizar a prática como sendo uma atividade esportiva
Agência Cariri En Si/Lucas Vieira
Agência Cariri En Si
A prática de soltar pipas tem maior evidência nos meses de julho e agosto, que apresentam uma grande incidência de ventos. Além de ser uma tradição de crianças no Cariri, a prática tem chamado a atenção de adultos e adolescentes, ganhando status de esporte, com equipamentos adequados e que preservam a segurança.
As equipes de pipeiros do Cariri estão reivindicando uma área específica para essa prática, que possa garantir a segurança para quem pratica e para a sociedade como um todo. Em matéria especial para o repórter Luka Alves, os pipeiros esclareceram a ideia de se criar uma associação de praticantes da modalidade, seguindo a tendência de transformação da prática tradicional em esporte.
A soltadora de pipas, Gardênia Magalhães, evidencia os benefícios dessa tradição, incluindo as qualificações terapêuticas de combater o estresse e renovar energias com o contato direto com a natureza. Ela também evidencia a necessidade de utilizar os materiais adequados, que não provoquem riscos à segurança, além de comentar sobre a criação de uma associação para a prática de torneios e assistência social.
Wilham Rodrigues, também soltador de pipas, confirma o interesse das equipes de pipeiros em legalizar o esporte. Ele evidencia a evolução dos materiais usados, que visam a segurança, bem como a construção mais sofisticadas das pipas. Além disso, ele confirma a intenção da criação de uma associação de praticantes e a instituição de um lugar apropriado para a prática de colorir os céus com as pipas voadoras.
Texto: Marco Leonel
Reportagem: Luca Alves
Imagens: Lucas Vieira